Eis o “exercício”.
Como criar, então, outros hábitos se nem, ao menos, nos esforçamos para questionar as ações que regem nosso dia a dia?
Como valorizar a riqueza inesgotável do mundo e do presente, se somos educados e nos deixamos educar para desperdiçar a experiência que nos singulariza e não é percebida?
Como buscar alternativas para o coletivo, se ainda usamos as mesmas estratégias dos que nos oprimem?
Como conceber uma ação-manifesto que, ao invés de gritar e sair nas ruas, tenha um caráter de levante, de ações engenhosas e eficazes, e não de divãs?
Como ser mais coerente com a nossa realidade cultural, que é rica e diversa, e fortalecer o que já existe de forma precária e invisível?
Enfim, como transformar ausências em presenças, politicamente?
PS: Fragmento da critica escrita por mim para o Dia Internacional da Dança, 29.abril.2008, publicada no caderno Vida & Arte, do jornal O POVO (CE).
Dudu
Resume muito do que venho pensando. foi lindo ler isso!